Neste sábado fomos fazer uma visita de campo pela Bacia do Córrego do Gregório, localizada no município de São Carlos. A visita foi promovida pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP e foi guiada por Sílvia Martins dos Santos, especialista de laboratório no Setor de Biologia e Educação Ambiental.

Fomos até a nascente do córrego e percorremos na cidade os pontos abertos do córrego e os locais onde seu leito foi ocupado ou fechado  pela urbanização.

Nascendo na área rural de São Carlos ao leste da cidade a aproximadamente 900 m de altitude, o córrego do Gregório constitui um importante curso de água da cidade.

Seu percurso se dá no sentido leste-oeste, desaguando no Rio Monjolinho na rotatória da marginal região onde  localiza-se a praça com a imagem do Cristo, próxima ao shopping. A sua extensão é de aproximadamente 7 km com maior inclinação na face Sul. É abastecido por águas subterrâneas e por água fluvial.

O Córrego é abastecido de duas maneiras:

  • por água subterrânea, proveniente dos lençóis freáticos;
  • pelas chuvas, que caem no Córrego e pelas águas provenientes do escoamento da chuva que não penetrou no solo.

Seu traçado foi alterado na região central da cidade, a mudança mais visível foi à mudança de seu traçado onde ficou praticamente retilíneo e a canalização de suas águas em algumas regiões. A planície de inundação na região do mercado foi aterrada para a construção da piscina municipal, Praça dos voluntários foto e Mercado Municipal. A terra foi utilizada para elevar o nível das ruas Alexandrina, Episcopal e da Avenida São Carlos. Essas modificações tornaram o córrego mais veloz (por tornar reto o seu traçado) e juntamente com a impermeabilização do solo propício a inundações.

Neste encontro refletimos sobre as referências espaciais da cidade para cada um e sobre as ocupações urbanas em torno dos leitos de rios e córregos. Além de todo esse trabalho e aprendizado, aproveitamos o trajeto acompanhados de um lindo dia de sol!
 

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